terça-feira, 18 de agosto de 2009

Primeiro passo: adote uma alimentação saudável




A relação entre o consumo de certos alimentos e o risco de câncer possui evidência científica, apesar da complexidade dos fatores que estão associados à ingestão dos alimentos, como por exemplo: conservação, preparo e quantidade consumida.


  • Orientações Básicas para uma Dieta Saudável

» Insira em sua dieta alimentos de origem vegetal:

- 5 ou mais porções diárias de frutas e verduras;

- 4 porções diárias de cereais e/ou massas - dê preferência aos integrais.

» Limite o consumo de alimentos gordurosos, especialmente os de origem animal:

- porção diária de carne vermelha;

- porção diária de carne branca.

» Limite o consumo de bebida alcoólica.

» Limite o consumo de produtos industrializados.

» Mantenha-se dentro do peso ideal.


  • Alimentos que são Terreno Fértil para a Doença

Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para surgir, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação. São os alimentos ricos em gorduras, tais como: carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, entre outros.



  • Alimentos que Causam a Doença

Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos, como por exemplo os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos de alimentos - picles, salsichas, outros embutidos e alguns tipos de enlatados. Essas substâncias transformam-se em nitrosaminas no estômago e essas, por sua vez, têm ação carcinogênica potente, sendo responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma abundante e freqüente.
Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.
Os alimentos preservados em sal – tais como: carne-de-sol, charque e peixes salgados – também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é freqüente o consumo.



  • Métodos de Preparo Relacionados à Doença

O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e de reto. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, tais como: vapor, fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado.



  • Alguns Estudos que Relacionam Alimentos a Tipos Específicos da Doença

Cólon e Reto - Estudos demonstram que uma alimentação pobre em fibras, com altos teores de gorduras e altos níveis calóricos (hambúrguer, batata frita, bacon etc.) estão relacionadas a um maior risco para o desenvolvimento de câncer de cólon e de reto, possivelmente porque, sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenos encontrados no conteúdo intestinal.



Mama e Próstata - A ingestão de gordura pode alterar os níveis de hormônio no sangue, aumentando o risco dos cânceres de mama e de próstata. Há vários estudos epidemiológicos que sugerem a associação de dieta rica em gordura, principalmente a saturada, a um maior risco de desenvolvimento desses tipos da doença em regiões desenvolvidas.



Estômago e Esôfago - Ocorrem mais freqüentemente em alguns países do Oriente e em regiões pobres, onde não há meios adequados de conservação dos alimentos (geladeira), o que torna comum o uso de picles, defumados e alimentos preservados em sal. Também ocorre em locais onde onde é comum o consumo diário de alimentos em altas temperaturas (exemplos: sopas e chás).



Fígado - Grãos e cereais armazenados em locais inadequados e úmidos podem ser contaminados pelo fungo Aspergillus flavus, que produz a aflatoxina, substância cancerígena. Há estudos que relacionam essa toxina ao desenvolvimento de câncer de fígado.



Vale destacar que a alimentação saudável somente funcionará como fator protetor quando adotada constantemente, no decorrer da vida.


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