quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sétimo passo: faça o preventivo para o câncer de próstata

Tão importante quanto a adoção de hábitos saudáveis, a realização de determinados exames, nas faixas etárias indicadas, possibilita o diagnóstico em estágio inicial e a conseqüente cura de alguns tipos de câncer. Entre eles, está o câncer de próstata, que ocupa o segundo lugar no ranking de óbitos por câncer em homens, sendo superado apenas pelo de pulmão.
  • Fatores de Risco para o Câncer de Próstata
Idade - Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no caso da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após os 50 anos.
Histórico Familiar - Caso de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer de 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto os hábitos alimentares ou o estilo de vida da família.
Dieta - Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura – especialmente de origem animal – não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas.

  • Detecção Precoce
Na maioria dos casos, o tumor de próstata apresenta um crescimento lento e silencioso. Os primeiros sintomas da doença são: levantar várias vezes para ir ao banheiro durante a noite, além de dificuldades e/ou dor ao urinar. Obviamente, deve-se procurar o urologista diante de qualquer sintoma. Mas, é possível adotar uma conduta ativa, com visitas periódicas ao especialista após os 45 anos, conforme orienta a Sociedade Brasileira de Urologia.
Cabe destacar que, de maneira geral, o exame de toque retal é tabu entre os homens brasileiros. Contudo, alguns mitos podem colocar em risco a vida e, nesse caso específico, o exame de toque retal é insubstituível. Homens que valorizam a vida devem posicionar-se de maneira positiva diante do exame.

  • Tratamento
O tratamento depende do estágio no qual a doença se encontra, podendo englobar: cirurgia, radioterapia e hormonioterapia. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após criteriosa avaliação dos riscos e benefícios do tratamento por parte do médico assistente. Como os demais tipos de câncer, quanto mais precoce a detecção, melhor a condição de tratamento e a probabilidade de cura.

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